terça-feira, 14 de julho de 2009

Intervenção: Análise crítica do processo e do produto (comentários e imagens)







O grupo perdeu muito tempo na discussão das idéias e quando começou realmente a montar o espaço percebeu que teria mais trabalho do que o esperado.
Durante a tarde era feita a colagem de jornal na parede e a colocação de TNT no teto. Na parte da noite os desenhos nas janelas, com ajuda de retroprojetores. Simultaneamente o processing era feito com a ajuda dos monitores do Lagear.
A utilização do espaço ocorreu próximo da forma como o grupo planejou, com os visitantes bastante interessados pelos monóculos e também procurando os pontos nos quais os desenhos da janela se encaixavam com a paisagem (de noite era praticamente impossivel conseguir ver os desenhos feitos).


O processing não ficou da maneira como o grupo planejou e algumas vezes sequer funcionou, mas quando funcionava chegava próximo ao desejado.
O produto final foi de certa forma bom e de alguma maneira conseguiu alcançar os objetivos. Melhorias eram necessárias em alguns aspectos mas o produto como um todo agradou a maioria dos visitantes.






Intervenção: Making of


A ESCOLHA DO LOCAL


Num primeiro momento havíamos escolhido o corredor do Departamento de Projetos, no 3º andar, pois esse contava com uma variação interessante de luminosidade e é um espaço contínuo com entrada e saída distintos, onde poderíamos trabalhar com uma seqüência de exposições e variar entre trabalhos feitos para um local totalmente escuro e trabalhos feitos para locais com grande disposição de luz. Entretanto, bastou uma conversa com o professor Cabral pra que ele nos convencesse de que aquele corredor não seria um bom local para realizarmos nossa intervenção. Caímos, então, na difícil tarefa de arrumar outro local depois de varias idéias já terem sido propostas para o tal corredor do Departamento de Projetos. Partimos para uma volta em todo o prédio da faculdade e escolhemos o hall dos elevadores do 4º andar, onde se encontra também a escada que dá para o 5º andar. A escolha foi feita a partir da dimensão do espaço que se tem, da boa luminosidade presente pelas janelas e da presença da escada em contraposição aos elevadores . Pode-se contar com conexão de internet encontrada na sala do departamento de Urbanismo e tomadas.




[28/05]
Reunimos o grupo. Aproveitamos o tempo para colarmos os jornais na parede. Com esses na parede, pensamos em marcar com caneta vermelha alguns anúncios nos classificados. Assim também, tiramos fotos dos desenhos que serão colocados nos monóculos e editamos no photoshop. Ainda não tínhamos um ponto de internet, por isso, fomos conversar com o Rodrigo e eles nos aconselhou a puxar o cabo do quinto andar. Para isso, temos que conversar com o Batista. Na aula de informática, o Cassiano nos mostrou como poderíamos fazer conexão com o outro grupo a partir do processing. No caso, continuamos tentando evoluir no processing, mas não conseguimos muito sucesso ainda. Ficou decidido que faremos a conexão com o grupo do Rafael Gil, grupo cuja intervenção esta sendo feita na escada do Lagear. Resolvemos que vamos enviar para eles dados. As pessoas que saírem do elevador iram pisar em um tipo de tapete que ira enviar um sinal para o outro grupo. Esse era usar o sinal para produzir um som. Tal som será, então, enviado para nós. Quanto aos monóculos, já decidimos que vamos utilizar dos cristalinos na cor vermelha. Procuramos o Pedro para conseguirmos a televisão que iremos usar. Ele nos mostrou a da sala 316, já que essa possui saída para áudio e vídeo, apesar de ser grande. Já colocamos a mesa onde essa ira ficar.


Análise crítica - Museu Oi Futuro


A visita ao museu é uma boa experiência para todos. As várias peças antigas já fazem valer uma visita ao local. A parte de interatividade do museu atraiu mais a minha atenção, especialmente o theremim. A linha do tempo e a sala de entrada também devem ser destacadas.
As peças de exposição e também os vídeos são um pouco cansativos e por isso deixam um pouco a desejar, sendo difícil assistir a todos.

Sketch up Oi futuro - Animação

Sketchup: Museu Oi Futuro I

Objeto interativo: Comentado

Meu objeto consistia em uma caixa de papel paraná, com uma luz de led em cada vértice da caixa. Cada led seria ligado através de um heed switch, sendo os quatro independentes entre si.

Além dos quatro leds, no centro da caixa tem um ventilador que também é acionado por um heed switch. Quando o ventilador é ligado papéis picados são jogados para cima e ficam contidos numa espécie de balão acima da caixa.

Os papéis deveriam fazer um efeito visual com a luz de led. Entretando o ventilador na teve potência suficiente para fazê-los voar e o efeito desejado não foi alcançado.

Resenha do texto: "Design:obstáculo para remoção de obstáculos?" de Vilém Flusser


No texto "Design: obstáculo para remoção de obstáculos?", Vilém Flusser nos depara com a seguinte contradição, chamada "dialética interna da cultura", que se resume na dualidade dos objetos de uso, que ao mesmo tempo são necessários para continuar progredindo, mas também obstruem esse progresso.

O texto de Vilém Flusser questiona a finalidade do objeto e, por meio da busca por uma resposta, explora o tema objeto e a forma com que o ser humano lida com ele.

Vilém Flusser vê na “liberdade” uma solução (ou pelo menos um caminho para uma possível solução)! Não pensando somente no objeto, mas, dando atenção necessária ao processo criativo e uma maior liberdade e abertura para os outros responderem por si só sobre a criação, fará com que esse objeto não diminua o “espaço da liberdade na cultura”.
Objeto interativo: Análise crítica em grupo de 3 objetos
Grupo: Bárbara Rodrigues, Raíssa Lemos, Rafael Lobo
Grupo analizado: Estevam, Mariana Rabelo, Henrique

Objeto do Estevam:- Composto por um mp3 player ligado a caixas de som que ao vibrarem provocam ondas na água, ou no grafite colocados por cima;- Objeto muito criativo e curioso e que funcionou perfeitamente nas apresentações;- Poderia ter mais interação com o usuário, já que suas funções são pré-estabelecidas e auto-executáveis.

O objeto da mariana consistia em um cubo amarelo, com um furo circular em cada uma das faces verticais, uma lâmpada no interior do cubo e um sensor de presença em uma das faces.
Existe uma interação com o observador, porém limitada. A lâmpada contida no interior do cubo se acende ao detectar uma movimentação no seu entorno.
O objeto não pode ser considerado virtual.
Funcionou perfeitamente na apresentação.
Sketchup: Museu Oi Futuro I
objeto feito com sketchup





Parkour é uma arte do deslocamento. É utilizar uma série de habilidades do corpo humano em conjunto para dominar o ambiente em sua totalidade, de forma a conseguir se movimentar passando por obstáculos no seu caminho. Isso se traduz em treinamento de habilidades como escaladas, pulos, equilíbrio, corrida em infinitas possibilidades de combinações utilizando apenas o corpo como ferramenta, e sempre visando a preservação da integridade física em primeiro lugar.








O FLANEUR
http://www.youtube.com/watch?v=yirON0yhLsI
Existe uma figura muito curiosa e
fascinante, que dedica seu tempo a
vagar pelas ruas, no intento de
observar o que acontece ao seu
redor, de captar algo de mais perene
no cenário urbano. Este passante se locomove a pé
– e sem pressa, como requer qualquer “trabalho” de
análise da vida cotidiana que se preze. Tal personagem
atende pelo nome de flâneur e surgiu há
muitos anos atrás.

DERIVA

Os situacionistas compunham um grupo europeu de crítica social cultural e política fundaddo por Guy Debord. Suas teorias populares mesclavam valores do Marxismo e do Anarquismo e ao mesmo tempo condenavam o Anarquismo e o Comunismo por seu fracasso. Enquanto os arquitetos modernos defendiam que a arquitetura e o urbanismo poderiam mudar a sociedade, os situacionistas acreditavam que a sociedade deveria mudar a arquitetura e o urbanismo.Uma das teorias defendidas por esse grupo era a Deriva, uma prática em que as pessoas vagavam sem objetivo e sem destino pelas ruas. A deriva é um procedimento de reconhecimento urbano em que se anda apressadamente pelas vias urbanas diversas e deixando-se levar pelas exigências feitas pela própria paisagem. Como resultado, obtém-se mapas diferentes e individuais de um mesmo local; ela desperta a visão de cada pessoa sobre um lugar comum.